Mandala em sânscrito significa círculo. As mandalas geralmente são círculos compostos por detalhes e figuras em seu interior, como formas geométricas, flores, budas, símbolos etc.
As mandalas são muito associadas ao budismo e hinduísmo, onde é considerada um símbolo de cura e espiritualidade, além de ajudar na concentração durante a meditação. É um símbolo comum nos templos. Um dos maiores templos budistas do mundo, o Borobudur, situado na Ilha de Java, Indonésia, se assemelha a uma mandala. É formado por 504 estátuas de Buda. O Borobudur simboliza o esclarecimento e o caminho para alcançá-lo.
Entre os monges budistas tibetanos, as mandalas são construídas com areia colorida e montes de arroz. Após algumas cerimônias elas são desfeitas e a areia é jogada em um rio próximo para que as bençãos se espalhem. A dissolução da mandala também é uma lição sobre a impermanência.
O processo de construção de uma mandala é uma forma de meditação constante. É um processo bastante demorado, com movimentos meticulosos. O grande benefício para os que meditam a partir da mandala reside no fato de que a imaginaram mentalmente construída numa detalhada estrutura tridimensional.
No cristianismo, a Mandala foi usada extensivamente como um meio de ensinamento cristão e até hoje, podemos admirar as belíssimas rosáceas que fazem parte de grandes catedrais ao redor do mundo.
A utilização de mandalas no campo terapêutico deve-se muito ao psiquiatra e psicoterapeuta suíço Carl Jung (1875-1961), fundador da psicologia analítica. Ele foi o pioneiro nesse trabalho e também foi ele quem deu o nome pelo qual a mandala é conhecida hoje no Ocidente. Aliás, a divulgação da existência da mandala no Ocidente também deve-se muito à Jung pois até então, ela era praticamente desconhecida.
Jung acreditava que as mandalas eram tentativas inconscientes da busca pela cura de nosso eu interior - uma maneira de colocar ordem em nossa psiquê.
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