Como sabemos, a matemática está sempre presente em nosso dia a dia. Sendo assim, descobertas e conquistas nesta área podem trazer inovações tecnológicas e melhorias na vida da sociedade como um todo.
Mas, você já reparou que não existe um prêmio Nobel da matemática?
Se ela é tão importante, porque não um prêmio Nobel aos inovadores desta área?
Para compreender, vamos conhecer a história deste prêmio tão reconhecido:
O sueco Alfred Nobel ficou famoso graças à sua invenção, a dinamite. Explosivo indispensável nas guerras do final do século XIX.
Um belo dia, por engano, um jornal noticiou a morte de Alfred, sob o título: "Morre o gênio do mal"; comentando sobre o poder destruidor de sua criação.
Ao ler esta reportagem, Alfred ficou chocado. Esta era a imagem que estava passando para o mundo! Devido a isso, passou a apoiar movimentos a favor da paz e como consequência, mudou sua forma de pensar.
Um ano antes de morrer, viveu com um profundo sentimento de culpa por sua invenção ter sido usada para o mal. Por isso, deixou um testamento determinando que a Academia Real Sueca de Ciências administrasse os recursos para que toda a sua riqueza fosse distribuída anualmente na forma de prêmios para:
Um defensor da Paz - para a pessoa que tenha feito mais ou melhor pela fraternização dos povos
Física, Química e Medicina - para quem tenha feito uma importante descoberta ou invenção
Literatura - para quem tenha feito o melhor com um bom propósito
Então resumindo, são cinco as categorias pioneiras de prêmios Nobel: Paz, Física, Química, Medicina e Literatura.
Já em 1969, o banco da Suécia instituiu o prêmio Nobel de Economia.
Voltando ao assunto da matemática, existem vários boatos sobre o prêmio não ter a categoria matemática, dizendo que a esposa de Nobel teve um caso com um matemático e outras histórias neste contexto, mas nenhuma se afirma ser verdade. Como já mencionei, são apenas boatos.
Entendemos que Alfred Nobel instituiu para o prêmio as áreas que mais tiveram relação com seu cotidiano e trabalho durante a vida.